Herbivoria e biomassa foliar em Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. Fabales Bromhead Fabaceae Lindl. em ambientes de Floresta e Cerrado
DOI:
https://doi.org/10.25260/EA.13.23.3.0.1175Palabras clave:
fitofisionomias, predação foliar, interação planta-animalResumen
Como o ambiente é um dos principais fatores responsáveis pelas características morfológicas de espécies vegetais, é esperado encontrar diferentes taxas de herbivoria em indivíduos de ambientes distintos. Neste trabalho comparamos a taxa de herbivoria foliar em Peltogyne confertiflora (Mart. ex Hayne) Benth. entre ambiente de floresta e de cerrado e avaliamos se a herbivoria é explicada por características morfológicas dos indivíduos ou pela quantidade de recurso. A taxa de herbivoria foi maior em ambiente florestal. Biomassa foliar foi selecionada como a variável mais importante para explicar a taxa de herbivoria em floresta e em cerrado. Aparentemente existe um efeito densidade-dependente na taxa de herbivoria, reforçando a necessidade da quantificação da biomassa em estudos semelhantes.
Citas
BIANCHINI, E & FAM DOS SANTOS. 2005. Herbivoria Foliar em Chrysophyllum gonocarpum (Sapotaceae) no Parque Estadual Mata Dos Godoy, Londrina, Estado do Paraná, Brasil. Acta Scientiarum. Biological Sciences, 27:285-290.
CARMONA, D; MJ LAJEUNESSE & MTJ JOHNSON. 2011. Plant traits that predict resistance to herbivores. Functional Ecology, 25:358-367.
CIROTTO, PA. 2009. Comparação da Fauna de Lagartas Folívoras (Lepidoptera) em Roupala montana Aubl. em Cerrado e borda de Mata de Galeria. Pp. 51.
COLEY, PD. 1983. Herbivory and Defensive Characteristics of Tree Species in a Lowland Tropical Forest. Ecological Monographs, 53:209-234.
DIMARCO, R; G RUSSO & AG FARJI-BRENER. 2004. Patrones de herbivoría en seis especies leñosas del bosque templado de América del Sur: evidencia preliminar a favor de la hipótesis del balance carbono - nutrientes. Ecologia Austral, 14: 39-43.
EUTRÓPIO, F.J. & A.G. SILVA, 2009. Análise comparada de perda por herbivoria de área em folhas jovens e adultas de Croton sp. (Euphorbiaceae) na REBIO de Duas Bocas, Sudeste do Brasil. Natureza Online, 7:27-30.
GONÇALVES-ALVIM, SJ; G KORNDORF & GW FERNANDES. 2006. Sclerophylly in Qualea parviflora (Vochysiaceae): influence of herbivory, mineral nutrients, and water status. Plant Ecology, 187:153-162.
GUREVITCH, J; SM SCHEINER & GA FOX. 2009. Ecologia Vegetal 2a ed., São Paulo, Artmed. HARIDASAN, M. 2000. Nutrição mineral de plantas nativas do cerrado. Revista Brasileira de Fisiologia, 12:54-64.
HIGUCHI, N; J SANTOS; R RIBEIRO; L MINETTE & Y BIOT. 1998. Biomassa da parte aérea da vegetação da floresta tropical úmida de terra-firme da Amazônia brasileira. Acta Amazonica, 28:153-166.
KROHLING, CA; FJ EUTRÓPIO & AG SILVA. 2010. Interações inseto-planta em Solanum hexandrum Vell. (Solanaceae): polinização e herbivoria na Reserva Biológica de Duas Bocas, Cariacica, Espirito Santo. Natureza Online, 8:78-85.
LARA, DP; LA OLIVEIRA; IFP AZEVEDO; MF XAVIER; ET AL, 2008. Relationships between host plant architecture and gall abundance and survival. Revista Brasileira de Entomologia, 52:78-81.
NEVES, FS; LS ARAÚJO; MM ESPÍRITO-SANTO; M FAGUNDES; GW FERNANDES; ET AL. 2010. Canopy Herbivory and Insect Herbivore Diversity in a Dry Forest - Savanna Transition in Brazil. Biotropica, 42:112-118.
NUR, N & O HASSON. 1984. Phenotypic plasticity and the handicap principle. Journal of Theoretical Biology, 110:275-297.
PEACE, WJH & PJ GRUBB. 1982. Interaction of light and mineral nutrient supply in the growth of Impatiens parviflora. New Phytologist, 90:127-150.
PEDROSO, SG & VP VARELA. 1995. Efeito do sombreamento no crescimento de mudas de sumauma. Revista Brasileira de Sementes, 17:47-51.
RANGEL, TF; JAF DINIZ-FILHO & LM BINI. 2010. SAM: a comprehensive application for Spatial Analysis in Macroecology. Ecography, 33:46-50.
REMPEL, RS; D KAUKINEN & AP CARR. 2012. Patch Analyst and Patch Grid. Ontario Ministry of Natural Resources. Centre for Northern Forest Ecosystem Research, Ontario.
REZENDE, AV & AT VALE. 2006. Comparação de modelos matemáticos para estimativa do volume, biomassa e estoque de carbono da vegetação lenhosa de um cerrado sensu stricto em Brasília, DF. Scientia Forestalis, 71:65-76.
ROOT, R. 1973. Organization of a plant-arthropod association in simple and diverse habitats: the fauna of collards (Brassica oleracea). Ecological Monographs, 43:95-124.
RUDGERS, JA & KD WHITNEY. 2006. Interactions between insect herbivores and a plant architectural dimorphism. Journal of Ecology, 94:1249-1260.
SANTOS, MD DOS & CTT BLATT. 1998. Teor de flavonóides e fenóis totais em folhas de Pyrostegia venusta Miers. de mata e de cerrado. Revista Brasileira de Botânica, 21:135-140. SCHLICHTING, CD. 1986. The evolution of phenotypic plasticity in plants. Ann. Rev. Ecol. Syst., 17:667-693.
SILVA, JO; FM JESUS; M FAGUNDES & GW FERNANDES. 2009. Esclerofilia, taninos e insetos herbívoros associados a Copaifera lagsdorffii Desf. (Fabaceae: Caesalpinioideae) em área de transição Cerrado-Caatinga no Brasil. Ecologia Austral, 19:197-206.
VARANDA, EM; AA COSTA & JR BAROSELA. 2008. Leaf development in Xylopia aromatica (Lam) Mart. (Annonaceae): implications for palatability to Stenoma scitiorella Walker 1864 (Lepidoptera: Elachistidae). Brazilian Journal of Biology, 68:831-6.
VARANDA, EM & MP PAIS. 2006. Insect folivory in Didymopanax vinosum (Apiaceae) in a vegetation mosaic of Brazilian cerrado. Brazilian Journal of Biology, 66:671-80.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Renata D. Françoso, Ana J. Goeller, Eddie Lenza
Esta obra está bajo una licencia Creative Commons Reconocimiento 3.0 Unported.
Las/os autoras/es conservan sus derechos de autoras/es: 1) cediendo a la revista el derecho a su primera publicación, y 2) registrando el artículo publicado con una Licencia de Atribución de Creative Commons (CC-BY 4.0), lo que permite a autoras/es y terceros verlo y utilizarlo siempre que mencionen claramente su origen (cita o referencia incluyendo autoría y primera publicación en esta revista). Las/os autores/as pueden hacer otros acuerdos de distribución no exclusiva siempre que indiquen con claridad su origen, así como compartir y divulgar ampliamente la versión publicada de su trabajo.