Abelhas evitam flores com modelos artificiais de aranhas

Autores/as

  • Nayara Carvalho Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil.
  • Josué Raizer Faculdade de Ciências Biológicas e Ambientais, Universidade Federal da Grande Dourados, Brasil.
  • Augusto Cesar de Aquino Riba Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil.
  • Milena Delatorre Programa de Pós Graduação em Ecologia e Conservação. Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Campo Grande, MS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.25260/EA.12.22.3.0.1228

Palabras clave:

Apis mellifera, camuflagem, interação indireta, predação

Resumen

Aranhas caçando sobre flores podem mudar o comportamento de polinizadores e, em consequência, alterar o sucesso reprodutivo das plantas. No entanto, ainda não é perfeitamente conhecido como diferentes grupos de polinizadores reagem à presença de aranhas e em quais circunstâncias ocorre redução no sucesso das plantas. Neste estudo, avaliamos a frequência de visitas florais e o comportamento de abelhas Apis mellifera L. (Apidae) frente ao risco de predação simulado por modelos de aranhas feitos de resina epóxi. A presença destes modelos reduziu o número de visitas em flores de macrófitas aquáticas Ludwigia tomentosa (Cambess.) (Onagraceae) e aumentou a proporção de comportamentos de refugo, em que as abelhas abandonavam repentinamente as flores sem acessar seus nectários. Este resultado sugere que abelhas percebem traços morfológicos de predadores sobre flores, reconhecendo-as como recurso de baixo valor em função do risco de serem predadas.

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Publicado

2012-12-01

Cómo citar

Carvalho, N., Raizer, J., de Aquino Riba, A. C., & Delatorre, M. (2012). Abelhas evitam flores com modelos artificiais de aranhas. Ecología Austral, 22(3), 211–214. https://doi.org/10.25260/EA.12.22.3.0.1228

Número

Sección

Comunicaciones breves